Porém, tudo tem seu porém, não há nada de novo em "13". Sei que vou ser esculachado por essa opinião, mas, a verdade é essa: não há o surpreendente. Talvez o que surpreenda é o quanto ativos estão esses três grandes gênios. Tony Iommi ainda se recupera de um câncer. Ozzy após sua re-re-re...nova recaída, reatou seu casamento com Sharon. E Geezer está em forma. Claro, não é culpa do Sabbath, pois é uma situação geral. O que tinha de ser inventado no Rock já foi. Pelo menos não vi e ouvi nada atualmente revolucionário. "13" é mais Sabbath do que nunca, apesar de não ter a presença de Bill Ward na bateria. Os meses e até os anos que antecederam o lançamento desse álbum criaram em muitas pessoas variadas expectativas sobre o que poderia ser apresentado pela banda. O que "13" me comprova, na verdade, é que Ozzy, Tony e Geezer ainda têm pique para continuar encantando seus fãs espalhados pelos quatro cantos do planeta. Mas nem mesmo o próprio Tony Iommi seria capaz de superar a si próprio a não ser que existam guardados, a sete, oito, nove ou dez chaves, tesouros de riffs que estão sendo preservados para o futuro. Mas como eu disse, fiquei satisfeito sim. É o velho clima Sabbath obscuro com aquele peso setentista e letras que dão tapas na cara da sociedade consumista. Brad Wilk (Rage Against the Machine e ex-Audioslave), fez um bom trabalho e não comprometeu. É um grande baterista mesmo. Não ficarei aqui falando das músicas uma por uma. Cabe a vocês ouvirem e tirarem suas conclusões. A minha é essa: esperança. Mas os sinos e trovoadas no final de "13", sons iguais da abertura de "Black Sabbath", música que abre o primeiro álbum de mesmo nome lá do distante ano de 1970, significam o quê?
1 - "End of the Beginning"
2 - "God is Dead?"
3 - "Loner"
4 - "Zeitgeist"
5 - "Age of Reason"
6 - "Live Forever"
7 - "Damaged Soul"
8 - "Dear Father"
Mestres:
Ozzy Osbourne – vocal e harmônica em Damaged Soul
Tony Iommi – guitarra
Geezer Butler – baixo
Brad Wilk – bateria
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