Black Sabbath: 13 (2013)

Alô, galera, tudo certo? Finalmente peguei o meu novo CD do Black Sabbath: "13". Sem dúvida nenhuma é um grande disco. E não é à toa que, após seu lançamento, emplacou o primeiro lugar em várias partes do mundo. Com certeza o sucesso se deve à sede, fome e necessidade por qualidade e por Rock and Roll de verdade, como os Deuses do Rock gostam. Como fã do Sabbath fiquei verdadeiramente satisfeito. 
Porém, tudo tem seu porém, não há nada de novo em "13". Sei que vou ser esculachado por essa opinião, mas, a verdade é essa: não há o surpreendente. Talvez o que surpreenda é o quanto ativos estão esses três grandes gênios. Tony Iommi ainda se recupera de um câncer. Ozzy após sua re-re-re...nova recaída, reatou seu casamento com Sharon. E Geezer está em forma. Claro, não é culpa do Sabbath, pois é uma situação geral. O que tinha de ser inventado no Rock já foi. Pelo menos não vi e ouvi nada atualmente revolucionário. "13" é mais Sabbath do que nunca, apesar de não ter a presença de Bill Ward na bateria.  Os meses e até os anos que antecederam o lançamento desse álbum criaram em muitas pessoas variadas expectativas sobre o que poderia ser apresentado pela banda. O que "13" me comprova, na verdade, é que Ozzy, Tony e Geezer ainda têm pique para continuar encantando seus fãs espalhados pelos quatro cantos do planeta. Mas nem mesmo o próprio Tony Iommi seria capaz de superar a si próprio a não ser que existam guardados, a sete, oito, nove ou dez chaves, tesouros de riffs que estão sendo preservados para o futuro. Mas como eu disse, fiquei satisfeito sim. É o velho clima Sabbath obscuro com aquele peso setentista e letras que dão tapas na cara da sociedade consumista. Brad Wilk (Rage Against the Machine e ex-Audioslave),  fez um bom trabalho e não comprometeu. É um grande baterista mesmo. Não ficarei aqui falando das músicas uma por uma. Cabe a vocês ouvirem e tirarem suas conclusões. A minha é essa: esperança. Mas os sinos e trovoadas no final de "13", sons iguais da abertura de "Black Sabbath", música que abre o primeiro álbum de mesmo nome lá do distante ano de 1970, significam o quê?

1 - "End of the Beginning"
2 - "God is Dead?" 
3 - "Loner"
4 - "Zeitgeist"
5 - "Age of Reason" 
6 - "Live Forever" 
7 - "Damaged Soul"
8 - "Dear Father"

Mestres:

Ozzy Osbourne – vocal e harmônica em Damaged Soul
Tony Iommi – guitarra
Geezer Butler – baixo
Brad Wilk – bateria





Que os Deuses do Rock fiquem com Vocês!

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