Epifânicos e Anônimos comemora o Dia Mundial do Rock!

Alô, galera, tudo certo? Feliz Dia Mundial do Rock! Fazer uma lista de tops não é nada fácil. E sou uma pessoa anti "the best of". Mas vou tentar citar algumas bandas e músicas que estão entre minhas preferidas. Começo com o rock progressivo do Pink Floyd. Em 1973 era lançado o perfeito "The Dark Side of The Moon". Essa obra de arte renderia um capítulo à parte, porém, só posso escolher uma. Então escolho "Time". Essa música me faz refletir sobre o tempo que passa e sobre as escolhas que fazemos. Até eu diria que a intenção é essa. Apresenta, indiscutivelmente, um dos melhores solos de guitarra de todos os tempos pelo mestre da strato David Gilmour.


Em seguida quero aumentar o peso. Nesse ambiente turbulento que vivemos, vale um bom tapa na cara da sociedade. Por isso, nada melhor do que "War Pigs", do Black Sabbath, do discão Paranoid, de 1970. É uma música vigorosa do melhor momento da carreira do Sabbath. Não deixa de ser obscura e ao mesmo tempo radiante. Minha parte preferida desse veneno: Tudo! Se estou naquele momento de revolta, ouço "War Pigs", paro e reflito um pouco.


Eu poderia escolher entre várias do Queen. E por incrível que pareça, o vocal principal dessa música não é de Freddie Mercury, mas do grande baterista Roger Taylor. Estou falando de "I'm In Love With My Car". Analisando friamente, pela temática literária, parece uma história besta. Mas é um som de extremo bom gosto e sempre que ouço, repito pelo menos uma vez. Faz parte de um dos álbuns mais emblemáticos de todos os tempos: "A Night At The Opera", de 1975.


Não poderia faltar um Led Zeppelin nesta lista. Não, não é "Stairway to Heaven". É a paulada "Achilles Last Stand", do disco Presence, de 1976. Essa é uma das músicas mais poderosas do Led e o ápice técnico de toda a banda, eu diria. São pouco mais de dez minutos de ondulações guitarrísticas de Page e diversas "erupções vulcânicas" de John Bonham. Bonzo agride a bateria, mas no bom sentido. Quer aprender o que é bateria de verdade? Então ouça esse som de ritmo alucinante e viajante.


Por fim fecho essa lista com meu primeiro herói do Rock: Gary Moore. "Still Got The Blues", sendo plágio ou não, foi o meu primeiro contato com a guitarra. Depois que ouvi o solo de "Still Got The Blues", me "casei" definitivamente com o rock. "Still Got The Blues" salvou minha vida. Essa sonzeira integra um disco de 1990, de mesmo nome, que não é dos melhores de Gary, mas que foi um retorno ao blues, a essência desse cara que encontrou recentemente os Deuses do Rock.


Que os Deuses do Rock fiquem com Vocês!

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